Sublime Amor

Um amor sublime que me envolve.
Um amor intenso que eleva o meu ser.
Amor forte
que me faz renascer e alcançar
a paz,
o brilho,
o belo.
Assim é meu amor por você.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

A Teoria e o Amor


A Teoria e o Amor

Estou aqui a pensar:
Se música é a arte de combinar os sons
o amor é a arte de combinar os dons.
Componentes tão interligados
que fazem parte de nós.
Emoção gerando composição
que transforma em melodia, ritmo e harmonia.
E nessa harmonização
o amor entrosa melodiosamente,
vem em um ritmo diferente
realizando uma grande composição.

Então o Sol passa a brilhar
e olho para o céu, vejo um arco-íris
em Clave de Fá.


No amor o principal é a emoção
de dois elos a darçar.
Fica a melodia entre dois componentes
formando sons sucessivos
embalndo cada mente.



Vem o ritmo encadear seus movimentos
através dos sons, dando melhor acabamento
Combinando os dons sem atravessar.


Numa tônica diferente mediante o movimento
aparece um intervalo de quinta aumentada, só para mostrar
que a dominante é mais ousada.
Nessa ousadia um dos dons fica sensível
com grande tendência à tônica retornar;
assim será o principal.
Mas os sons são afinados
estão compenetrados no acorde que formou:
uma quinta aumentada com uma sétima maior.

A sétima maior não agradou.
Vão novamente recompor porque a dissonância machucou.

Ela sentiu-se tão primitiva
que menor se tornou,
ao tentar modificar
sem ao outro consultar.
Teve uma síncope!
Tão fraca estava tendo deslocamentos,
ficou irregular.
Ele por sua vez teve um contratempo.
Um efeito de deslocamento
do seu estado natural.
Pediu pausas e mais pausas.
Estava na hora dos dois voltarem
ao estado normal.




Poema de Maria Lucia Amberget do livro:
Tempo de Amor e Paz