Poemas de Maria Lucia Amberget
Tempo de Amor e Paz
Vamos voltar no tempo
em que o amor era divino,
a paz um eterno caminho
de desafios sem fim.
Tempo de amor e paz
neste planeta Terra
tão destruído pela guerra
por homens insanos, buscando
riquezas em benifício próprio,
deixando a nação tão pobre
dos benefícios que por direito têm;
que foi arrancado pelo simples prazer
de oprimir com o abuso do poder.
Árvores Despidas
A cigarra parou de cantar.
O outono se despede
deixando nostalgia que vem de longe.
Em sua despedida
deixa árvores nuas,
folhas mortas.
Nuas também vidas sem agasalho,
com frio,
deitando embaixo das árvores despidas,
Cobrindo-se com suas folhas secas, caídas...
Cobertor para vidas nuas.
O Mar e Eu
O barulho do mar repetido,
meus passos
abafados pelas ondas.
Ouviu-se um bramido!
Fiquei atenta aos brados.
Eram meus gritos!
Senti fome,
senti frio.
O mar agitado em conflito
lutando comigo...
Também tinha fome.
Só não tinha sede
e nem sentia frio.
Meu Cantar...Teu Cantar...
Meu cantar... Teu cantar...
Apenas eu?
Onde você está?
O ouvir de quem será?
Só meu?
Você foi embora,
o cântico virou saudade,
só resta o meu cantar.
Cantar rouco, sofrido...
Saudade apertando,
sentida,
sentindo a cada instante um sopito.
Tenho que buscar energia
da alma,
do coração,
que transformou em pressão oscilante,
pulsando a minha vida.
Que Seja Abençoado e Sincero
Que linda cor você formou!
Cor de mãos dadas,
amizade declarada,
sinceridade formada,
com a alma sorrindo pela amizade.
Amizade verdadeira não acaba!
Ela anda de mãos dadas com o amor.
O amigo conhece nosso interior
porque é com ele que contamos
para falar sobre os dias de dissabor.
Simbolicamente seguro em sua mão.
Em meu coração formou-se um elo.
Que seja abençoado e sincero!